Associação Cultural e Recreativa de Ideias 
  corner   



HOME

ARCHIVES


é mesmo uma questão de associação. ligar o preto com o branco, bloquistas com a juventude popular, fc porto com benfica, vodafone com a tmn, e descobrir que elvis, afinal, está vivo e desfruta de um tê-dois na praia da vagueira. faça o favor de limpar os pés antes de entrar, que a empregada da limpeza saiu para o ministério das finanças. livro amarelo: molin@aeiou.pt - aceitam-se insultos

Blogs diários RECOMENDADOS
Eduardo
Fata Morgana
GreenShadow
Thita
Titas
Vodka7

 

sexta-feira, junho 20, 2003

 
Profissionalismo economicista a quanto obrigas...

Acredito que esteja a acontecer a algumas modalidades no nosso país, o que poderá acontecer, em larga escala, a alguns dos nossos sectores da economia: a sofrer as consequências da globalização. E pego nos casos, infelizmente, muito concretos que têm acontecido no basquetebol nacional para explicar o facto do nosso mundo desportivo ainda não estar preparado para a profissionalização das modalidades.
Estou certo que os princípios básicos nos quais assentaram a criação da LCB (que organiza o campeonato profissional de basquetebol em Portugal) foram os melhores e os mais idóneos, mas não teve em consideração a realidade portuguesa, mesmo sendo um basquetebol uma das modalidades que os portugueses mais apreciam. No entanto, e porque o momento financeiro não está para triplos no escuro, o fim de algumas equipas por reunirem as desejadas condições para a respectiva inscrição na Liga pode levar-nos a pensar duas vezes quanto ao benefício do profissionalismo em Portugal.
Na verdade, tais exigências vieram dar outra dimensão às contas dos clubes, cujo rigor orçamental deverá ter mudado da noite para o dia. Mas acabou por sentenciar alguns emblemas, muitos deles com historial no basquetebol português. E estou a lembrar-me não só do Illiabum, como do Estrelas da Avenida (mais tarde Guialmi Estrelas), do Beira-Mar, do Esgueira e do Galitos (que se fundiram num só e deram o Aveiro Basket) - isto, obviamente, a nível profissional.

Com o fim da PT e com o anúncio da desistência do Seixal, assim como as dúvidas permanentes em relação à turma do Benfica, a LCB corre o risco de, um dia destes, organizar campeonato profissionais de basquetebol em Portugal para meia dúzia de clubes patrocinados por indústrias locais, que decidem manter os seus apoios mais por uma questão afectiva do que, propriamente, por um eventual retorno seja ele de que natureza for.

Aliás, a prova de quem nem mesmos os resultados desportivos são o factor-chave para um potencial investidor é a Portugal Telecom. No ano que consegue o «tri» entrega a chave ao Horta e Costa e abrem uma vaga na liga profissional. O azar de tudo isto é que os clubes não fazem fila para entrar na LCB. O basket profissional português já deixou de ser para quem pode e muito menos para quem quer. É para quem paga.





This page is powered by Blogger.



Comentários por HaloScan.com