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quarta-feira, agosto 20, 2003

 
Um dia triste


Sergio Vieira de Mello morreu ontem num atentado horrivel. O panico voltou a imperar e, por momentos, o horror do 11 de Setembro veio-nos a memoria, quando vimos as imagens-choque do interior do edificio da ONU em Bagdad, e de uma conferencia de imprensa subitamente interrompida pelo embate de um camiao-bomba.

Sergio Vieira de Mello era um homem bom. Era uma das poucas referencias deste mundo dificil, confuso e assustador. Deixa, aos 55 anos, uma folha de serviços exemplar: exitos diplomaticos e humanitarios no Bangladesh, Jugoslávia, Kosovo, Timor e, claro, Iraque. Tinha a esperanca e a conviccao de um brasileiro, mas em tudo o resto nao parecia um brasileiro: era racional, sereno, prudente. Paciente. Muitos aguravam-lhe um futuro ainda mais florescente, talvez mesmo como secretario-geral da ONU, o posto que lhe faltava depois de ter sido nomeado Alto Comissario para os Direitos Humanos. Pensava grande, agia localmente. Era um homem contemporaneo, no melhor sentido do termo.

Sergio Vieira de Mello morreu. O Mundo esta de luto. Não restam muitos mais assim.





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