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é mesmo uma questão de associação. ligar o preto com o branco, bloquistas com a juventude popular, fc porto com benfica, vodafone com a tmn, e descobrir que elvis, afinal, está vivo e desfruta de um tê-dois na praia da vagueira. faça o favor de limpar os pés antes de entrar, que a empregada da limpeza saiu para o ministério das finanças. livro amarelo: molin@aeiou.pt - aceitam-se insultos

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sexta-feira, fevereiro 13, 2004

 
Um pedido expresso do meu amigo mancha

Por ser este um blog democrático e plural dentro da sua singularidade, e atendendo a um pedido expresso de um amigo de longas jornadas (ir de mota até Barcelona não é todos os dias e nem é com toda a gente...), aqui fica um texto da autoria do mancha, num verdadeiro momento de azedume. Considerou que os mil e tal caracteres do comentário (quando funcionam) não lhe bastavam para expelir toda a raiva que lhe vai na alma desta desumana profissão que é ser jornalista. Por momentos, o blog onde se afirma que Elvis está vivo virou um Auto do Purgatório. Tenha a palavra, camarada...


TENHO UM AMIGO QUE É JORNALISTA
Tenho um amigo que é jornalista e com quem costumo ter grandes e prolongadas conversas, todos os dias. Um dos temas mais discutido entre nós é o
jornalismo. O meu amigo, profissional há uma década, já passou por vários jornais e sinto que está cada vez mais desencantado com a profissão. A razão
é simples: O meio está repleto de incompetentes, em especial nas chefias dos órgãos de comunicação social. Até parece que para se ser chefe, e com
raríssimas excepções que felizmente ainda existem, é necessário ser-se alguém sem espinha e com mente muito reduzida.
Mais, fico com a impressão, para não dizer tenho a certeza, por aquilo que me consta, que os cargos de topo numa redacção são entregues a alguém que
não quer servir o meio, mas sim servir-se a ele e a uma série de amigos. Seja na política, na economia, nas artes ou no desporto. Como pessoa que ainda gosta de ler jornais, confesso o meu desencanto quando pego num jornal e o leio. Depois daquilo que ouço e vou sabendo, compreendo melhor algumas notícias que são publicadas.
Embora não seja nada comigo, já que sou criador de animais domésticos, acho que os jornalistas que ainda sentem orgulho na sua profissão se deviam juntar e defender os seus direitos.

Ass: Mancha

Nota da redacção: qualquer direito de resposta exigido terá de ser satisfeito na secção dos comentários. Obrigado.



quinta-feira, fevereiro 12, 2004

 
Nem um pio, senhor juiz

Assim se vê a força do R.T.
Então não é que a Ordem dos Magistrados ponderou levantar a obrigatoriedade a que os juízes estão sujeitos de ficarem bem caladinhos, no seu cantinho, sem se pronunciarem sobre os casos que têm em mãos, mais conhecido como o direito de reserva, só para que o super-juiz, Rui Teixeira, pudesse vir a terreiro defender o seu bom nome, enquanto profissional, e justificar porque razão decidiu manter engavetado o Carlos Cruz?
Terá pensado a jovem estrela: "fosca-se, vir a público justificar a minha decisão? Mas por alma de quem? Vocês devem andar a sonhar acordados! Obrigado, na mesma, pela oportunidade mas prefiro ficar na minha e se acham que não estou a desempenhar bem as minhas funções, venha de lá outro que eu quero é paz e sossego".
Mainada, senhor juiz! Mas explicar para quê? Quem é que percebe do seu trabalho? Somos nós ou é V. Ex.cia.? O senhor Ricardo Sá Fernandes, se tem alguma coisa a esclarecer consigo, que marque um encontro a sós consigo, na esplanada da Brasileira, em pleno Chiado, - local discreto - e acertem as vossas desavenças. O país não precisa de parar por isso. Já viu que até de helicóptero andam a segui-lo desde a sua casa até ao seu local de trabalho? Daqui a nada tem o seu telefone sob escuta sem saber. Olhe que esta comunicação social de hoje não é de confiança! Como é que se pode confiar em pessoas que violam, sistematicamente, o segredo de justiça? Já pensou que, um dia destes, está a ser convidado pela "Caras" ou pela "Lux" para abrir as portas da sua casa e mostrar aos portugueses a vida simples que tem, com a sua namorada e com os seus 12 basset hounds? SOU UM HOMEM SIMPLES, imagino eu já o título nas parangonas!
Sabe que lhe digo? Que o Big Brother foi a porta aberta para a americanização sulista deste nosso jardim camarário plantado à beira da Europa, por puro engano geográfico.
Na teoria da derivação dos continentes, de Alfred Wegener, deve ter havido um pequeno erro de cálculo, pois a Peninsula Ibérica deveria ter ficado agarrada ao continente americano, mas alguma coisa correu mal... para os europeus!
Continue assim meu caro senhor juiz. Se alguém tem que controlar o produto do seu trabalho, só pode ser o Ministério Público e nunca os portugueses e muito menos Sá Fernandes e Serra Lopes.



terça-feira, fevereiro 10, 2004

 
O conceito de mobilidade



Há uns (muitos) anos, quando apareceram os rádios portáteis, todos ficaram admirados por ser possível transportar a velha telefonia sem fios para qualquer lado. Realmente, quando nos lembramos dos transistores a válvulas (quem não se lembra da caricata cena do Leão da Estrela), olharmos para os miniaturizados rádios japoneses, hoje reduzidos a um mero dispositivo digital com três centímetros de altura, dois de largura e um de espessura (para falar dos mais comerciais), até dá vontade de rir.



Mas foi com os telemóveis que apareceu, pela primeira vez, o conceito de mobilidade total, no que diz respeito aos meios de comunicação.
Faz 25 anos que os telemóveis surgiram no mercado e hoje assumem o protagonismo e uma importância ímpar na vida de cada. Necessidade? Luxo? Desejo? Vaidade? Dispensável? Imprescindível? Tudo isto e ainda mais uma coisa: despesa fixa.



E nada melhor como imagens da melhor agência fotográfica do mundo para ilustrar tal celebração. As imagens são mais do que muitas: 44, para ser mais preciso. O critério foi altamente subjectivo, mas queria, em duas ou três fotos, mostrar (como se fosse preciso) a universalidade do fenómeno do telemóvel. Sistemas de comunicação à parte - a malta quer lá saber se é GSM, GPRS, UMTS, CDMA, TDMA, W-CDMA), a verdade é que nem as burkas são impeditivo de os usar. úteis e inuteis, traiçoeiros e abençoados, inconvenientes e oportunos, para bem e para o mal, eles mudaram a vida de todos. Quer se queira, quer não.



Razão tinha a Telecel na sua publicidade, quando iniciou a actividade:
Onde você estiver, está lá



segunda-feira, fevereiro 09, 2004

 
Um assunto de interesse público

Pois bem, passando da música para o cinema, e porque para triste já basta o dia-a-dia, apresento-vos, com uma enorme ansiedade, a sequência do filme de animação mais fantástico de todos os tempos



O nosso ogre verde está de volta no dia 21 de Maio e espero, sinceramente, que antes dessa data já exista o filme (em dvd) nos circuitos piratas para nos podermos deliciar. E depois vamos ao cinema para vermos em pormenor. Aconselho a perder uns minutinhos no site do novo e remodelado SHREK. Não tem grande coisa, mas sempre levanta um bocadinho do pano do que vai ser a continuação. Pela imagem, já dá para ver que aparece o Gato das Botas metido ao barulho, seguindo a estratégia de parodiar com todas as restantes histórias e fábulas mundialmente conhecidas, neste caso do nosso conhecido La Fontaine.

Não podemos perder, minha Fiona!
: )

 
Um AIR que me deu



Já sei que este post não vai ter grandes comentários, mas é para vos dar a conhecer o novo álbum dos Air, "Talkie Walkie", que consegue superar todas as expectativas. Um destes dias, à falta do jornal Público, comprei o Diário de Notícias, onde vinha uma crítica ao mais recente trabalho do grupo francês, também responsável pelo álbum "The Virgin Suicides", com o magnífico tema Playground Love. Diziam os especialistas que é daqueles cd's que se deve ouvir mais do que uma vez por dia. Tantas quantas o ouvido conseguir suportar.
Achei um exagero, mas o certo é que ao sair do comboio, em S. Bento, fui a correr à FNAC para ouvir. Estava em pré-escuta. A primeira, Venus, deliciou-me. A segunda, Cherry Blossom Girl, arrasou-me. Pousei os auscultadores, peguei num exemplar (estava em promoção e a edição já trazia um dvd com 35 minutos de imagens do grupo e de alguns espectáculos), dirigi-me à caixa e desejei chegar à redacção para poder ouvi-lo com mais tranquilidade, aproveitando a calma hora de almoço e desfrutá-lo em clima de serenidade.

É certo que a electrónica não é para todos os gostos, mas trabalhos assim são transversais. É como o Tintim: agrada dos 7 aos 77. Simplesmente assombroso.

Se há músicas que nos marcam, a Cherry Blossom Girl, para mim, é uma delas. É sempre igual podem dizer alguns. Tomara sentir-me sempre assim, da mesma maneira que me sinto cada vez que a ouço. Quase tão bom como quando penso em TI.





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