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é mesmo uma questão de associação. ligar o preto com o branco, bloquistas com a juventude popular, fc porto com benfica, vodafone com a tmn, e descobrir que elvis, afinal, está vivo e desfruta de um tê-dois na praia da vagueira. faça o favor de limpar os pés antes de entrar, que a empregada da limpeza saiu para o ministério das finanças.
livro amarelo: molin@aeiou.pt - aceitam-se insultos
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sexta-feira, fevereiro 20, 2004
Música para os ouvidos...
Deixando as limpezas de lado, fica aqui a banda sonora do blog, apropriada ao tópico que gerou pouca discussão: o da relação amor/ódio
Bom fim de semana e, se forem como eu, vão passar o carnaval em casa!
Divirtam-se!
posted by molin
1:24 da manhã
quinta-feira, fevereiro 19, 2004
As armas querem-se bem limpas sobretudo em tempo de guerra
Às vezes, o senso comum também se engana. E tudo por causa dos ditados populares, que nem sempre correspondem à verdade. Isto a propósito da velha expressão muito conhecida que Em tempo de guerra não se limpam armas! Calhou mal eu ter referido esta questão a um veterano de guerra, que me respondeu logo: vê-se mesmo que não foste à tropa.
Primeiro lugar: eu não cumpri o meu serviço militar obrigatório porque o Ministério da Defesa não quis. Fiquei apurado para o CFO (Curso de Formação de Oficiais) da Marinha, embora tenha passado à reserva de incorporação. Como nunca me chamaram, presumo que não tenham tido interesse no facto de um tipo de letras e gastar recursos aos militares do mar.
Segundo lugar: limitei-me a usar uma expressão muito vulgar e que não deixa de fazer sentido.
Terceiro lugar: a lógica pressupõe uma ideia básica, embora o comportamento subjacente ao ditado seja um pouco à portuguesa!
Dito isto, levei, então, um banho de regras militares, que me fez recordar os dois dias que gastei na porcaria da inspecção. É precisamente em tempo de guerra que se deve limpar mais vezes a arma, dado o seu uso mais frequente. Aliás, a limpeza deve ser levado a sério, não vá o tiro sair pela culatra e ser um cabo dos trabalhos. Ou seja, aqui percebe-se um paradigma terrível entre os ditados populares. Em tempo de guerra têm de limpar-se as armas para não sair o tiro pela culatra. Curioso? Nem por isso. No mínimo, estranho!
Mais estranho ainda quando a mesma pessoa me disse que o pior de tudo era limpar o cú da galinha nas G3's. Aí é que a porca torceu o rabo. Quer dizer, o facto da porca torcer o rabo por causa da limpeza do cú da galinha parece-me ser o fim da macacada! Foi-me explicado que essa parte da arma de fogo mais conhecida do arsenal português tem tal designação pois por mais que se limpe, se lá se passar com o dedo, vem sempre sujidade de óleo, que serve para enfeitar a cara dos instruendos com pinturas de guerra, a fazer lembrar o Comando do Arnold Schwarznegger.
Resumindo e complicando como diz a Maria Teresa: Limpeza acima de tudo, até no reino animal.
posted by molin
8:01 da tarde
quarta-feira, fevereiro 18, 2004
Amor/Ódio
Vi num site de apresentação do 41º New York Festival esta imagem do "E Tudo o Vento Levou" como expoente máximo do cinema norte-americano, simbolizando ele próprio um tipo de relação amorosa que, afinal de contas, nos dá que pensar.
Aliás, o próprio filme, dizem os críticos, promove uma relação de amor/ódio com os espectadores, isto é, ou se ama ou se odeia. Mas não era no filme que queria concentrar as atenções mas sim no tipo de relação apresentada. É muito frequente vermos nos filmes, que quando uma personagem odeia outra do sexo oposto isso tem a ver, invariavelmente, com ciúmes e, por consequência, com o amor levado ao extremo acabando este na ponta inversa, rodando a 180 graus.
Sinceramente, nunca conheci ninguém que sinta ou tenha tido este tipo de relações. Até por uma simples razão: amor nunca poderá pressupor ódio e vice-versa. São a pura antítese um do outro e não me entra na cabeça que alguém possa ter ódio e sentir amor por alguém, em simultâneo. Quando muito poderia admitir que se trate de uma obsessão que tanto dá para o lado mau como para o lado bom. Mas nunca misturar sentimentos que nada têm a ver um com o outro. E por favor, não me falem que os opostos atraem-se...
Afinal, e esta é a minha pergunta, é possível haver relações de amor/ódio?
posted by molin
12:37 da manhã
segunda-feira, fevereiro 16, 2004
Sai um Magnum Dali
Mais uma dica da minha agência preferida. Estamos em ano de centenário de um dos mais exóticos e emblemáticos pintores de sempre. Philippe Halsman, fotógrafo, expõe numa galeria de Nova Iorque alguns dos seus trabalhos, em homenagem aos bigodes famosos do multifacetado artista plástico, de obras tão surrealistas como a sua figura e vida.
Goste-se ou não, o mais difícil é não reconhecer a genialidade das suas obras.
posted by molin
5:19 da tarde
domingo, fevereiro 15, 2004
Regresso à normalidade
Depois de vários dias a tentar resolver um problema meramente técnico (quem me manda confiar nos brasileiros!) com a secção de comentários, dou por concluídos os trabalhos de melhoramento funcional deste canto (que não é do cisne, quando muito do patinho feio que nunca se transformará). Está tudo operacional, muito embora tenha um trabalho duro pela frente, que é o de colocar os nomes de todos aqueles que se dignaram a comentar o blog, no antigo sistema de conmentários. Eu tenho os textos originais, mas não sei quem os escreveu. A escrita eloquente do nosso Provedor distingue-se a léguas, a minha mulher e a minha sogra também são fáceis de identificar, mas os restantes, perdoem-me, não consigo decifrar o autor. De qualquer forma, os posts mais antigos, vou numerá-los. Os respectivos autores, se assim o desejarem... acusem-se.
Nesta remodelação, quero agradecer profundamente ao Eduardo, apesar de nem lhe passar pela cabeça o quanto me ajudou, pelo facto de ter dado a ideia do HaloScan para os novos comentários (espero que sejam mais fiáveis que os anteriores). Assim como aguardo, serenamente, que tudo volte à santa normalidade dentro da medida do possível. É claro que me refiro às turbulências tecnológicas que temos sofrido nos últimos tempos. E digo temos porque apercebi-me que não fui o único a desesperar no encontro de uma solução mais fiável. Porque em relação aos debates acesos que aqui têm decorrido só espero que continuem.
A todos, obrigado pela paciência e... neurónios a funcionar (tico e teco, para quem os tem!), porque The Show Must Go On
posted by molin
9:50 da tarde

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